Passado em 2050, o jogo coloca-nos na pele de um concorrente das famosas provas Iridium, um palco onde só os mais fortes e hábeis conseguem sucesso. Repararam que não usamos a palavra pilotos? Em Iridium Runners não existem pilotos, mas sim corredores. Leram bem. Estavam à espera de mais um racer futurista com fantásticas naves ou veículos que parecem saídos de um sonho de Escher? Esqueçam tudo e preparem-se para dar corda aos sapatos, já que em Iridium Runners a única forma de vencer é correr mais do que o adversário.
Dito isto, a estrutura de jogo é exactamente igual à de um jogo de corridas comum. Podemos competir em diferentes campeonatos, onde a vitória é obtida através de pontos de diversas provas, num modo arcada em que temos um rol de pistas e condições das mesmas à escolha e, o ponto alto do jogo, um modo multijogador para até quatro pessoas, que se revelou o mais divertido do lote, nem que seja pela interacção que proporciona.
As corridas em si vão beber inspiração a diversos títulos do género. Os cenários fazem lembrar Wipeout, futuristas e carregados de neons. Já a jogabilidade não difere muito de Mario Kart, já que podemos recolher power ups e diversas armas enquanto competimos. Mas Iridium Runners também tem um pouco de originalidade e esta revela-se na barra de stamina, que é preciso manter no máximo se quisermos obter bons resultados. Para isto é preciso esmagar botões, uma mecânica de jogo bastante rudimentar, mas que se torna divertida quando competimos contra amigos. Da mesma forma, para manter a velocidade é preciso recolher o iridium espalhado pela pista. Este é constantemente consumido, mesmo se estivermos apenas a correr, o que acrescenta um nível de estratégia e destreza ao jogo, já que temos de planear bem o nosso trajecto para recolher o máximo possível.
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