Homeworld 2 desenvolvido pela Relic e lançado no Brasil pela Vivendi Universal Games mantém o padrão de qualidade do seu antecessor. Sim, a máquina de guerra dos Hiigarans está de volta. Depois de abandonar o exílio em um planeta desolado e reconquistar a terra de seus antepassados no primeiro jogo da série, os Hiigarans enfrentam agora um novo desafio: o clã guerreiro Vaygr, que acredita também ter direito sobre o mundo Hiigara.
Uma das principais diferenças de Homeworld 2 é que o jogador controla simultaneamente duas esquadras, cada uma com suas próprias naves e recursos especiais. Elas representam uma vantagem tática: o usuário pode posicionar cada esquadra em um ponto do mapa, o que amplia a área de ação e a flexibilidade estratégica.
Porém, é preciso esclarecer, Homeworld 2 está longe de ser um jogo fácil. Quem não enfrentou o desafio do primeiro game pode ficar um pouco perdido com a visão de 360 graus do espaço. Os ataques inimigos podem vir de qualquer direção. Leva um tempo para se acostumar com os movimentos tridimensionais. Mesmo assim, o esforço vale a pena.
O jogo tem todos recursos clássicos de jogo de estratégia. Existem unidades de combate e exploração, como naves de mineração, naves de reparo, sondas exploradoras, caças e fragatas com enorme poder de fogo. É preciso explorar asteróides para conseguir RUs, o dinheiro espacial. Com mais grana na mão, mais fácil fica criar um gigantesco exercito de naves. A manutenção de um exército eficiente é fundamental para vencer em Homeworld 2.
Aliás, Homeworld 2 é aposta suas fichas muito mais no gerenciamento da frota do que em batalhas incessantes. É preciso manter suas unidades de mineração trabalhando a todo o vapor, quanto mais melhor. Um ataque ao inimigo com uma frota imensa quase sempre resulta em vitória, independentemente da estratégia defensiva adotada.
A idéia é definir uma estratégia e se manter nela. Também é preciso sempre possuir naves pesquisando novas fontes de recursos e outras extraindo minérios. Vale lembrar que a pesquisa é lenta e cara Homeworld 2. Para se construir um Battle Cruiser são necessários 4 mil RUs e até a nave ficar pronta se passam aproximadamente 10 minutos.
A interface do game, que já era boa, foi aperfeiçoada. O controle das naves e esquadrilhas está mais simples. A saga de Homeworld 2 é composta por mais de doze missões. Entre os desafios é preciso captar combustível em asteróides, construir frotas e, com elas, derrotar os perigosos Vaygr, criando as melhores manobras militares de ataque e defesa. Ou então, fazer um ataque devastador com centenas de naves.
No modo multiplayer, existem três opções Lan (rede local), Internet e Games Spy. A novidade é o recurso diplomacy que permite alianças com exércitos inimigos. Para vencer partidas no modo multiplayer a grande dica é criar uma coleta de recursos eficiente o mais rápido possível. Depois, é preciso produzir naves sem parar. O truque é quantidade e não qualidade. Quanto maior o exército, maior será a chance de vencer ou resistir a um ataque.
Homeworld 2 é um grande jogo e uma continuação à altura do original. É capaz de deixar o usuário imerso por horas. Contudo, apesar dos gráficos excelentes e da música épica continua com um controle tridimensional que pode assustar os jogadores novatos e levar à frustração em alguns momentos. As batalhas espaciais ainda são um pouco confusas. Mesmo assim, quem procura um desafio consistente não vai se arrepender.
REQUISITOS MÍNIMOS:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
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